quarta-feira, 25 de março de 2015

Tese de Doutorado. PRIORIDADES NA INCORPORAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE SAÚDE: TOMADAS DE DECISÃO E PERFIL TECNOLÓGICO DE EQUIPAMENTOS DE IMAGEM. Fernando dos Santos Rocha Filho.

ROCHA FILHO, Fernando dos Santos.
Prioridades na incorporação de novas tecnologias de saúde: tomadas de decisão e perfil tecnológico de equipamentos de imagem. Fortaleza-Ceará, 2014. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva). Curso de Doutorado em Saúde Coletiva, Fortaleza-Ce, 2014.

Disponível em: http://www.uece.br/dsc/index.php/arquivos/cat_view/44-teses?start=25

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

As mortes por aborto estão entre as menores causas de óbitos no Brasil.

Ocorreram 20 (vinte) óbitos por aborto induzido (provocado) em 2013 no país, segundo os registros mais atuais do Ministério da Saúde (DATASUS/TABNET). Eles mostram que as mortes por abortos induzidos (provocados) estão entre as menores causas de mortes maternas no Brasil. Foram 10 (dez) óbitos na categoria CID-10 O05 "Outros tipos de aborto" e 10 (dez) óbitos na categoria O07 "Falha de tentativa de aborto", somando 20 (vinte) mortes por aborto provocado. Em 2012 foram 16 óbitos (11+5). Fonte:  http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205. Confira o texto que orienta como acessar os dados do DATASUS: http://fernandorochafilho.blogspot.com.br/2015/02/como-acessar-o-quantitativo-de-mortes.html.

O valor da vida humana desde seu início.

O bebê na barriga da mãe pode ser morto? O bebê recém-nascido, e com mais idade, normalmente recebe todo o apoio da mãe e de várias outras pessoas. Ele só sobrevive se tiver esse apoio (alimento, etc.). Por que o bebê dentro da barriga da mãe não deve ter esse apoio e até ser morto? Só porque não o vemos? O bebê, já nos primeiros dias após a sua concepção, já tem os seus primeiros tecidos se organizando. E com um DNA único, próprio, (misto do da sua mãe e seu pai). Inclusive no 16º dia de vida se inicia a formação do seu sistema nervoso, com o nódulo neural. Com 28 dias seu coraçãozinho já está iniciando a bater e, na 5ª semana o seu cérebro já está dividido em três partes, com a parte anterior do encéfalo se desenvolvendo. Isto é, o ser-humano bebê vai passando por várias etapas do desenvolvimento, como, depois, infância, adolescência, adulto, idoso, etc. Cada um de nós está em uma etapa de nosso desenvolvimento. Por que ele pode ser morto quando inicia sua vida? Ele tem direito à vida como qualquer um de nós.

Como acessar o quantitativo de mortes por aborto no Brasil no site do MS (DATASUS).

Para acessar o quantitativo de mortes por aborto no Brasil (e estados e municípios) (sendo que o número inclui tanto aborto provocado/induzido quanto espontâneo/natural, pois não há atualmente meios para separar esses dois dados):  
Utilizar o navegador EXPLORER. Iniciar no portal do DATASUS (TABNET): (http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02). 
Depois, selecionar (clicar em) Informações de saúde, e Estatísticas Vitais (http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205). 
Selecionar “Óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos maternos”, para o ano de 2013 (ou para anos até 2012, etc.).
Ao selecionar essa opção, aparece o mapa do Brasil à direita. Clicando acima do mapa, surge a opção “Brasil por Região e por Unidade da Federação”. Clicando-se nessa opção, aparece um formulário. 
Neste formulário, nas opções de “Linha” seleciona-se “Categoria CID-10”; 
Nas opções de “Coluna” seleciona-se “Não Ativa”; 
Nas opções de “Conteúdo” seleciona-se “Óbitos maternos”. 
Depois, na base do formulário clica-se no botão “Mostra”. 
Aparece a tabela com as linhas que mostram os óbitos por “O05 Outros tipos de aborto” e por "O07 Falha na tentativa de aborto". Somadas essas duas categorias, ocorreram 20 óbitos por aborto provocado, em 2013.

Por um Imposto sobre Grandes Fortunas, destinado à saúde e à educação.

É urgente implantar esse imposto sobre grandes riquezas e grandes heranças, para financiar a saúde, a educação, etc. Está na hora dos muito ricos (banqueiros, grandes empresários, fazendeiros, etc.) começarem a realmente pagar imposto no Brasil. Os mais ricos aqui pagam muito menos imposto que em vários outros países, como mostrado no livro O Capital no Século XXI, de Thomas Picketty. É diminuta a taxação sobre os dividendos dos lucros pagos aos acionistas das grandes empresas, bancos, etc. Também sobre a remessas de lucros ao exterior, e outro ganhos dos bilionários.
Isto sim, é correto, e não sobrecarregar ainda mais as classes média e pobre, que, inclusive, já pagam significativa carga de impostos indiretos, embutidos nos produtos. Já está na hora. Esse imposto sobre grandes riquezas é muito bem vindo.

Comentário sobre a notícia: 
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/02/1595510-governo-vai-aumentar-impostos-do-andar-de-cima-diz-ministro.shtml


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

AS MORTES POR ABORTO NO BRASIL. O aborto é agora uma das menores causas de óbito no país.


AS MORTES POR ABORTO NO BRASIL. O risco de morte por aborto vem diminuindo muito no Brasil, sendo, atualmente,  uma das menores causas de óbito no país. A taxa de mortalidade materna por aborto caiu 80% entre 1990 e 2007 *. Embora a morte de cada pessoa deva ser valorizada e deva ser evitada, os dados mais recentes do Ministério da Saúde (MS-DATASUS), em seu Sistema Integrado de Mortalidade (SIM), mostram que, em 2010, ocorreram 154 óbitos por aborto no Brasil, sendo isto  0,03 % do total de óbitos por  todas as causas somadas. Em 2010 faleceram mais de um milhão (1.136.947) de brasileiros por todas as causas, sendo 649.810 homens e 487.137 mulheres. Destas, 155.082 (32%) morreram por doenças cardiovasculares, 82.813 (17%) por câncer, 8% por doenças endócrinas e metabólicas (como o diabetes) e 0,03% óbitos por aborto (154 mortes). Este número inclui os óbitos por todos os tipos de aborto, tanto naturais (espontâneos) quanto provocados e, assim, o número de mortes por aborto provocado é menor que 154 (e menos que 0,03% de todos os óbitos). Nesse sentido, ganham importância ações como a educação sobre a sexualidade, inclusive na adolescência, informações e oferta de meios para evitar a gravidez, adequada atenção às grávidas, ações de minimização da miséria e várias outras. (Compilado por Fernando dos Santos Rocha Filho, médico, CREMEC 3498). (http://fernandorochafilho.blogspot.com.br/).
*Fonte: Mortalidade materna por complicações na gravidez, parto e puerpério cai 56%. Portal Brasil (www.brasil.gov.br/.../2010/.../mortalidade-materna-por-complicacoes). 

sábado, 1 de dezembro de 2012

UECE : MEDICINA INTEGRAL E HUMANIZADA


Fernando dos Santos Rocha Filho*
Dezembro 2012

A medicina é profissão, ciência e arte. Os alunos e alunas do Curso de Medicina da UECE tem demonstrado que desenvolvem as habilidades, conhecimentos e atitudes de alto nível que a profissão hipocrática exige. Durante os seis anos do curso, árduo mas gratificante, imergem nas várias áreas de competência que se esperam do médico contemporâneo, fincado no alicerce dos conhecimentos científicos mais atuais e articulado, de forma ética, com a sociedade em que vive.

Todas as disciplinas e áreas de estudo são importantíssimas para os alunos. Eles constroem uma visão de saúde abrangente e integral do ser humano, inserido em seu contexto social. Como afirma a OMS (Organização Mundial da Saúde), saúde não é apenas a ausência de doenças, mas o bem-estar biológico, mental e social. Bem–estar individual e coletivo. Assim, não se poderia deixar de ressaltar o grande valor que tem, nessa formação médica da UECE, os conhecimentos e práticas na área da saúde coletiva, articulada com a medicina social e com a medicina de família e comunidade. Os alunos, em todas as etapas do curso, tem disciplinas nesse campo preventivo e social, com muitas atividades teóricas e práticas realizadas nos postos de saúde, hospitais e outros serviços vinculados, aos quais expressamos nossa gratidão e admiração.

Em consequência, no Internato em Medicina de Família e Comunidade, os alunos realizam, durante vários meses, atividades prático-pedagógicas junto aos médicos das Equipes do PSF (Programa de Saúde da Família), tanto em postos de saúde de Fortaleza quanto do interior do Estado. Desenvolvem ótimas habilidades e conhecimentos nesse campo, fato testemunhado, inclusive, pelos médicos, gestores e profissionais dos serviços em que atuam.

Isto nos deixa a todos muito satisfeitos e confiantes de que a sociedade conta com esses novos médicos, empenhados com a saúde abrangente, integral e humanizada e com a qualidade de vida das pessoas e das comunidades. Sobressai-se, assim, o Curso de Medicina da UECE e os setores e pessoas que o apoiam, pelo caminho percorrido e por todos os passos que virão.

*Fernando dos Santos Rocha Filho é medico, mestre em saúde pública e especialista em economia da saúde. Foi professor substituto do Curso de Medicina da UECE entre 2007 e 20011, responsável pelas Disciplinas Medicina Social, Ambulatório de Atenção Básica, Ações Programáticas de Saúde e Internato em Medicina de Família e Comunidade. Participou de pesquisas e de atividades de extensão, como as da Liga de Medicina de Família e Comunidade.